Jeremias tinha seus olhos cheios de lágrimas, é o que nos diz o verso 1 do capítulo 9. As suas lágrimas eram muitas e ele pensava mesmo em chorar de dia e de noite pelas mortes da filha do seu povo. O profeta dizia do fundo do seu coração:
"Oh, se eu conseguisse um consolo para a minha tristeza...".
Meus amigos, nada mais doloroso do que um profeta triste, um profeta desanimado. Um profeta que observa os seus liderados marcharam por um caminho que não deveriam jamais trilhar. Eles vão seguindo para longe de Deus, e o profeta sente-se impossibilitado de ajudá-los.
Mas é exatamente nesta hora que entra o nosso texto:
I - UMA ESTALAGEM DE CAMINHANTES NO DESERTO:
1) Vamos caracterizar o deserto diante de nós. Era um deserto de adúlteros. O povo havia seguido a infidelidade.
2) Um deserto de traidores.
3) Um deserto de mentirosos.
4) Um deserto de maliciosos.
5) Um deserto de caluniadores e enganadores
6) Um deserto de zombadores
7) Um deserto daqueles que recusavam conhecer o Senhor.
II - A NECESSIDADE DE UMA ESTALAGEM PARA O DESERTO
Esta passagem, não sei se algum comentador a considera messiânica, mas eu a considero. E considero que Jesus representa esta estalagem para caminhantes.
a) Ninguém pode entender as agruras de um deserto, até que caminhe pelo deserto. Um dos grandes incrédulos desta geração faleceu no Deserto da Judéia. (N.R: sermão sem data). Ele separou-se do seu carro, entrou pelas areias, na esperança de alcançar um oásis e não o alcançou. Morreu de sede, quando tinha tanto dinheiro no bolso, para comprar muita água.
b) O Deserto é sempre traiçoeiro e traz tristeza àqueles que nele se perdem.
c) Para o deserto moral do mundo que acabamos de contemplar, só existe uma solução: a Pessoa de Jesus Cristo.
d) Discutimos a respeito dos testemunhos e descobrimos que o fenômeno do testemunho é realmente maravilhoso na História do Cristianismo. Se cada crente em Jesus contasse a sua experiência, o mundo seria uma maravilha. E esta realidade é a afirmação de que Jesus é realmente a estalagem para os caminhantes do deserto da vida.
III - RECURSOS DIVINOS PARA PERDIDOS NO DESERTO DA VIDA
Recursos divinos podem ser encontrados no capítulo sete de Jeremias no meio da sua própria desolação, a partir do verso 18.
“”OH! SE EU PUDESSE CONSOLAR-ME NA MINHA TRISTEZA! O MEU CORAÇÃO DESFALECE DENTRO DE MIM.”
Em primeiro lugar, Deus tem consolo para dar. Diz-nos Jesus em Mateus 11.28: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos...".
1) Deus em Jesus tem consolo para dar.
2) Deus em Jesus tem salvação para oferecer (v. 20).
3) Deus em Jesus tem bálsamo para sofredores e para as feridas (v. 22).
4) Deus em Jesus tem cura para a filha do seu povo (v.22-b).
CONCLUSÃO:
Jornal do Brasil – (10.11.1977) registra que o brasileiro consome por ano três bilhões de litros de cachaça e cerveja. O alcoolismo, declara o jornal, é o segundo fator de incidência de enfermidade no País.
Há quatro estágios no caminho da embriaguês: bebida social, prodrômica (primeiros indícios de sintoma que precede uma doença), crítica e, finalmente, a crônica. A fase prodrômica começa quando alguém pensa que a tensão é resolvida pelo álcool.
Há, ainda, um outro destaque, desta vez sobre um segundo vício: o fumo.
Um artigo assinado pelo Dr. Jorge Pachá, então residente no Rio de Janeiro, afirma morrer, a cada minuto, nos Estados Unidos da América, uma pessoa de enfarto, sendo 75% por causa do hábito de fumar. O hábito que matava velhos no passado, principalmente homens, agora está ceifando também a juventude e mulheres. O médico afirma: só existe um remédio para esse mal: deixar de fumar.
Os homens (capítulo 9.6) vivem na falsidade. Estão recusando conhecer a Deus.
Neste auditório, há um grupo que conhece a Deus; há, também, outros que, neste exato momento, se decidirão por conhecê-Lo. E há um terceiro grupo que vai ignorar a mensagem. Por isso, aqui está o meu apelo nesta hora.
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