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SERMÃO DE PAULO NO AREÓPAGO (Atos 17)

Sermão pregado na Igreja Batista da Tijuca – Rio de Janeiro (hoje Primeira Igreja Batista no Andaraí) em 26.08.1956

 

Ouvimos a respeito do grande sermão pregado pelo apóstolo dos gentios na cidade de Antioquia da Psídia. Hoje vamos encontrá-lo outra vez, mas agora na capital intelectual do tempo ou seja, a cidade de Atenas, cidade dos filósofos, poetas e sábios. Como no sermão pregado em Antioquia da Psídia, o apóstolo se enche de satisfação profunda pela fidelidade com que apresentou a mensagem de Deus. Notemos - se bem que brevemente - aquilo que tomaria horas e dias para ser compreendido.


I - O AMBIENTE QUE PAULO ENFRENTAVA

1. Paulo estava ali à espera dos seus companheiros de viagem, os quais permaneceram na Berea. Enquanto esperava seus amigos, Paulo visitava a cidade formosa e estudava a sua situação.

2. Era um ambiente idólatra. Paulo ficou surpreso por ver tantas estátuas e tantas divindades espalhadas pela cidade, como se nada pudesse pensar, além de fazer ídolos.

3. Ademais, Paulo notou que os atenienses eram profundamente interessados em saber e contar novidades. E o Evangelista não perdeu tempo e começou a conversar com eles sobre todas as ideias que pareciam interessantes.

4. Enquanto pregava nas praças, apareceram alguns estóicos e epicureus. Os estóicos - discípulos de Zeno, epicureus,  eram um tipo de panteístas (340-260 a.C.) defendiam a ideia de que Deus era a alma do mundo e a alma  do mundo era Deus. Para eles, Deus não transcendia a natureza. E o homem devia viver de acordo com a natureza. A razão era o mais importante no homem e de acordo com elas os homens deveriam viver. O estóico pregava a indiferença para com a dor e as coisas dessa vida. E o resultado é que se tornou seco, frio. Pensavam muito em si mesmos. Os epicureus defendiam o gozo como lei mestra da vida. Negavam a vida futura e a necessidade de se preocupar com a mesma. Para epicureus, os deuses de nada valiam  porque estavam indiferentes a dores alheias.

5 . Notemos, ainda, que tão cheios de ídolos estavam os atenienses que quando ouviram Paulo pregar a respeito de Jesus e da ressurreição, pensaram que lhes falava de dois deuses; um deus  uma deusa, mas que a palavra ressurreição era feminina. E o trabalho pessoal de Paulo se transformou numa polêmica que foi levada ao mais alto lugar do parlamento, ou seja, o Areópago.


II - A MENSAGEM DE PAULO

1: Reconhece que eram tementes aos deuses. E usa a ilustração do "deus desconhecido" (veja Atos 17:23).

2. O Deus superior de Paulo. O Deus que fez o mundo e está acima do mundo; o Deus que contrasta com os ídolos que vive de oferendas do ouro e prata; que não precisa de esmolas; não vive de esmolas; o Deus que criou  todos os homens de um só sangue e que, portanto desconhece a linguagem das superioridades raciais; Deus que está ao alcance de todos os que o buscam; dos olhos que como um cego tanto deseja; está Deus diante de vós, estóicos e epicureus.

3. A ordem de Deus que os anuncio é: que todos se arrependam; que sejam judeus ou não; sejam estóicos ou epicureus; que todos mudem sua maneira de pensar e de agir.

4. As razões dessa ordem: Porque Ele vai julgar e o seu julgamento será feito por aquele varão a quem ressuscitara dos mortos.


III - OS RESULTADOS DA MENSAGEM

1. Os primeiros fizeram como os tolos; zombaram.

2. Outros fizeram como os procrastinadores;adiaram.

3. Outros creram no que Paulo dizia e entre estes, um homem do próprio Areópago.

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