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FÉ DINÂMICA NA CONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DA FÉ (Hebreus 11.33-34)

  • Pastor David Gomes
  • 5 de mai.
  • 4 min de leitura

Sermão pregado na Igreja Batista da Esperança – Centro do Rio de Janeiro em 30.11.1975

 

No seu famoso livro "O Dilema do Mundo Moderno" David Elton Trueblood (1900-1994) fala de dois ceticismos contemporâneos:

1) Por que Deus permite as crises?

2) Por que o homem faz tamanha confusão?

Creio firmemente que podemos acrescentar uma terceira pergunta também provocativa: Por que o homem que conquista a lua não pode vencer os problemas da sua própria calçada?

Jesus se preocupava com o ocaso da civilização, quando perguntava, entristecido: Quando o Filho do homem vier, porventura encontrará fé na terra?

 

I - FÉ ENERGÉTICA NUM MUNDO DE NOVAS ENERGIAS

1. O mundo resulta da energia criadora. Nosso universo é marcado pela força e presença da luz. Amor, diz Norman Percy Grubb (1895-1993) "não é uma coisa porque é uma pessoa que ama; fé não é como coisa, mas uma pessoa que está crendo, e vida não é uma coisa, mas uma energia ativa na existência de alguém".

2. A fé não pode parar. Observemos os termos do nosso verso: "Subjugaram reinos"... ideia de grande luta, de trabalhosa luta. Praticaram a justiça... homens e mulheres diferentes dos demais levados por sobre a onda da sociedade que os abrigava. Obtiveram promessas... de novo a concentração de um esforço em prol de uma causa nobre. Fecharam bocas dos leões... terrenos do heroísmo puro, de coragem indomável, da porfia gloriosa... Extinguiram a violência do fogo... fogo físico, fogo das tentações, fogo das perseguições. Livres do fio da espada... o anjo do Senhor nos seus caminhos. Da fraqueza tiram forças... sua conversa não se ligava aos problemas dos seus, das suas quedas, mas a glória das suas vitórias em Deus. Fizeram-se poderosos... nada mais agradável de se estudar ou aprender do que a respeito das vidas poderosas, que foram tocadas pelo fogo do Espírito Santo. Puseram em fuga exércitos estrangeiros ou inimigos, ou seja, a figura belíssima do Salmo 91, onde o cristão vence a força de exércitos. Mulheres receberam mortos devolvidos... é a fé que ressuscita. Homens e mulheres torturados, rejeitando o resgate para que fossem fiéis ao seu Senhor e Salvador. Neles não havia qualquer ideia de capitulação, juntos diziam: avante . Quanto maior o sonido da força inimiga, mais sensível o toque da trombeta.


II - FÉ MOVIMENTADA POR UMA VISÃO NOBRE

1. Os crentes do Novo Testamento viram a fé deles. Visão que lhes deu autoridade e vitória. Os grandes profetas de Deus falavam sempre em termos de conquistas e nunca em termos de suposições. Lia com agrado a informação de que Albert Schweitzer  (1875-1965) previu o declínio da atual civilização, 20 anos antes da tragédia no seu livro "Uma Vida Chamada Amor".

2. Esta é a vitória que vence o mundo: a fé dentro de nós. Os poderosos do cosmo podem atacar, mas a vitória sobre eles é a fé dentro de nós.

3. Esta fé leva-nos à visão do segundo andar. Theodore Wendell (1859-1932) ao examinar o problema do cristão diante da justiça social declara: "Está Deus sentado no seu trono? Estarão os homens a caminho de uma nova fraternidade? Será o homem criado mesmo à imagem e semelhança de Deus? Será o homem finito ou infinito? Até onde vão os direitos do homem"?

Estas e milhares de outras perguntas só poderão ser respondidas quando os homens alcançarem o segundo andar, ou seja, o andar da fé. O primeiro andar em que perfilam todos os homens é o andar do pó e da matéria. O segundo andar marca a sociedade de Deus, o reino infinito do amor de Deus no meio dos homens.

Mas a maior tristeza, a tristeza suprema é a que atinge o homem ou a mulher que se tornam materialistas. Adoram um terreno, uma casa de praia,, uma mansão, e vão colocando os interesses do Reino em segundo, terceiro milésimo lugar até o acordar da desolação e da dor imensa.


III - DESAFIO DA FÉ NO MOMENTO QUE PASSA

A cada dia o mundo se torna mais materializado. Mas o grande desafio está naqueles que, sendo materialistas, ainda assim se gastam por uma causa sem segundo andar.

Os nazistas tinham mais entusiasmos do que os cristãos, declara um analista das estratégias de Hitler.

Em 20.11.1942, o "Saturday Evening Post", publicou a foto de um pastor grande exibindo um cidadão, que subiu no banco de sua igreja, que reagia aos trágicos acontecimentos no Oceano Pacífico nos dias da Segunda Guerra Mundial. Ele falava dos sacrifícios que se faziam necessários e desafiava a nação norte-americana com as seguintes afirmações: se precisamos de açúcar pare ganharmos esta guerra, vamos dar todo o açúcar que possuímos.

Se precisamos de borracha para ganhar a guerra, paremos nossos carros e deixemos que o Governo use toda a borracha.

Se necessitamos de aços para ganhar a guerra, paremos tudo e forneçamos todo o aço do Governo.

Se necessitamos mais dinheiro para ganhar a guerra, unamos nossas forças e entreguemos todo o nosso dinheiro ao país.

Diga ao Governo o que deseja e a América lhe dará, porque há uma coisa que ninguém poderá tomar de nós, dos nossos filhos e das nossas igrejas; a própria América. Foi uma tal determinação que fez da América vitoriosa na guerra.


Como gostaria que pudéssemos dizer de coração e não de palavra: "Toma, Senhor, o que tenho para construir teu Reino entre nós e em o nosso coração.

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