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ELISEU E O LIVRAMENTO DE TRÊS REIS (2Reis capítulo 3)

Sermão pregado na Igreja Batista da Tijuca (RJ) em 09.06.1954


Consideraremos todo o capítulo três, buscando lições práticas para a vida, ao mesmo tempo em que podemos observar a grandeza da vida e obra do profeta Eliseu.


I - OLHEMOS QUATRO REIS EM DESFILE

1. Jorão, filho de Acabe - era melhor do que o pai, uma vez que tirou a estátua de Baal que seu pai fizera. Todavia, ele mesmo serviu a Baal. Sua crença no Deus verdadeiro era parcial. Muitos dizem que seguem a religião dos pais, mas a maioria daqueles que seguem a religião dos pais estão, deveriam dizer, seguindo os desejos dos pais. No verso 13 temos o conceito do rei de Israel perante o profeta Eliseu: "Que tenho eu contigo; vai aos profetas de teu pai e aos profetas da tua mãe". Esta declaração mostra claramente que a sua vida não estava conforme o padrão religioso de Eliseu, nem conforme a vontade de Deus.

2. O segundo rei foi Jeosafá - era este rei de Judá. Seu pai um piedoso rei, Asa. O filho seguiu igualmente os passos do pai, tendo sido um dos melhores reis de Judá. Alguns o consideram o maior depois da morte de Salomão. Cometeu um grande erro por ocasião de uma aliança com Acabe na batalha de Ramote-Gileade. Mas continuava a exaltar o Senhor nos dias de seu reinado. Agora nós o vemos na companhia do mau rei. Para mim ele salvou aos três graças a sua vida.

3. O terceiro rei era o rei de Edom - sabemos seu nome nem coisa alguma a seu respeito. Nesta época era aliado de Israel.


II - OLHEMOS O HUMILDE PROFETA DE DEUS

1. Estava acompanhando o exército como um intruso. Não fora convidado para tal. Ninguém o chamara, mas Deus mesmo o colocara ali. Não tinha função. Seus conselhos não eram pedidos. Ele era o homem do outro lado de nossa meditação antiga.

2. Quando Jeosafá perguntou sobre a possibilidade de se achar um profeta o rei de Israel o desconhecia. Mas um servo o conhecia bem e sabia do seu poder. Aqui está Eliseu, filho de Safate - verso 11. Talvez os humildes do exército já tivessem ouvido a palavra do grande profeta. Os poderosos o ignoravam.


III - TRÊS REIS DIANTE DO PERIGO

1. O mau rei de Israel lançou a culpa da situação perigosa sobre Deus - verso 10. A falta de água e de provisão é causada pelo Senhor. Deus é culpado de nossa situação. Para ele a derrota estava decretada - este é o caso do incrédulo diante da prova. Deus nos mandou para perecer. Em outras palavras: estamos perdidos.

2. Por outro lado, temos a palavra do profeta crente - verso 11. Quem sabe existe aqui um profeta do Senhor? Quem sabe. O homem crente olha para cima em meio à provação.


IV - O GRANDE LIVRAMENTO DO SENHOR

1. Eliseu foi o instrumento de Deus para suscitar livramento do seu povo. Humilde e singelo, mas cheio de amor e de boa vontade em servir.

2. Notai no verso 15 a música a serviço do profeta. Por que? Não sabemos. Mas a boa música sempre nos leva mais perto de Deus.

3. O método de Eliseu - fazei provas... prova de confiança. Se não confiassem em suas palavras recusariam cavar poços.

4. A força de sua fé: sem vento e sem chuva, mas a água virá. Ele tinha certeza de que viria e veio mesmo.

5. Notai que o milagre se operou em duplo sentido. Para os moabitas a água era como sangue resultante da morte dos reis. Para os israelitas a água foi a vida do gado e a força para a vitória completa.


V - ALGUMAS LIÇÕES PRÁTICAS

1. Jorão só consultava a Deus no aperto. Fazia os planos e os executava com Deus à parte. Seremos nós assim? 

2. Lugar do profeta no meio de reis. Não devemos fugir à nossa responsabilidade por sermos preteridos. Nosso dever é marchar sempre; é estar sempre prontos para servir a Deus. Grandes movimentos começam sem serem sentidos. Quando Paulo entrou em Roma ninguém percebeu sua vinda.

3. Não precisamos evidências para servir a Deus. Deus e Sua palavra: é evidência própria - verso 17. Não vereis a chuva. Vereis o milagre do Senhor. E assim foi.

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