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A HISTÓRIA DO COBRADOR DE IMPOSTOS E DO FARISEU (Lucas 18.9-14)

A marca fundamental do Cristianismo é arrependimento. A fé produzida pelo arrependimento é a única verdadeira. A religião daqueles que são autossuficientes jamais salvará os pecadores. Jesus não veio buscar os justos e bons, mas os pecadores ao arrependimento. Os maiores condenados na linguagem de Cristo são aqueles que nunca fizeram qualquer coisa errada. Eles estão sempre certos. Encontrei um homem muito distinto que se gabava dos seus 90 anos vividos em condições muito boas. Fazendeiro conceituado, com riqueza amealhada de forma honesta. Homem de bom relacionamento com a sua esposa. Era corajosa e bela a sua palavra: "vivi casado por 50 anos e sempre fui noivo e amigo de minha esposa. Nunca enfrentamos qualquer tipo de dificuldade. Tenho amigos ao meu redor. Não tenho qualquer vício. Como o que quero e ninguém me força a comer além do que eu mesmo decido. Não creio que preciso de igreja, porque todas as igrejas são boas. Tenho falado com muitos pastores e todos concordam comigo porque não encontram como contradizer-me". Aqui está uma profissão de fé perigosa. Vejamos a descrição que Jesus dá do fariseu:

1. "Graças te dou , ó Deus"... Um homem que pode agradecer a Deus algo no coração. Gratidão é privilégio de poucos em um mundo marcado pela ingratidão. 2. O homem confessava algumas virtudes: a) "Sou honesto, não tenho prática de roubo. Gosto de tratar os homens de forma diferente, da forma como tratam os demais homens". b) "Não cometo injustiça com pessoa alguma". A marca do mundo é a da exploração do homem pelo homem. Mas aqui encontramos alguém que não sabia cometer injustiça. (Isto implica o pagamento de salários justos. A compreensão das faltas alheias. O relacionamento de amigos). 3. "Sou absolutamente puro. Não cometo adultério. Não me ligo ao costume dos homens, mas mantenho minha integridade e pureza. Não adultero jamais". 4. A segunda observação do homem: "Sou superior aos demais homens que precisam se arrepender. Eu nada tenho que exija arrependimento de minha parte. Não sou como aquele homem que está ao lado de lá, o publicano pecador".

I - O RETRATO DO PUBLICANO. Eram os publicanos desprezados pelos homens por causa do governo que representavam, dos impostos que cobravam e dos excessos que cometiam. Aquele publicano batia no peito e dizia: "Deus, tem piedade de mim, pecador". Jesus havia observado as atitudes daquele homem. Seu olhar estava carregado e ele batia no peito com tristeza profunda de alma: "Tem misericórdia de mim, que sou pecador". A misericórdia é dádiva de Deus. "As misericórdias do Senhor são à causa de não sermos consumidos" (Lamentações 3.22-23). Os tratos de Deus com os homens são feitos na base da Sua misericórdia.

II - MARCAS DA CONDENAÇÃO DE CRISTO Condena os que exaltam a si mesmos. "Retira-te, e não te chegues a mim, porque sou mais santo do que tu"... (Isaias 65.5). Deus condena esta atitude: 1. O que se exalta será humilhado. 2. O que se humilha será exaltado. Jesus estava sem pretender, dando sua própria vida e seu exemplo como base do ensino. Paulo apóstolo focaliza a atitude de Cristo e o resultado que conseguiu. Vejamos o que Jesus fez ali: 1. Jesus era Deus por natureza. 2. Jesus jamais procurou igualar-se a Deus o Pai. 3. Jesus limitou o exercício de sua vontade soberana e tornou-se servo 4. Jesus humilhou-se até a morte e o mais terrível tipo de morte, ou seja, morte na cruz. 5. Jesus foi exaltado por Deus. Foi levantado por Deus e tornou-se ponto focal de todas as bênçãos.

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