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TRÊS NECESSIDADES FUNDAMENTAIS AOS NOSSOS LARES (Salmo 40.2)

Nenhuma instituição está mais ameaçada no dia de hoje que a família. Escrevi para o jornal "Ultima Hora" uma crônica intitulada: O Urubu que derrubou um jato, baseando-me no acidente em Goiás na semana que passou, quando um dos mais modernos aviões táticos da nossa FAB foi derrubado pela interferência de um simples urubu preto. Não foi sequer o urubu real com penas mais sofisticadas, mas o urubu preto e comum.

Assim apliquei na crônica, os lares estão sendo atacados e derrubados não tanto pelos grandes fenômenos, mas pelos pequenos, ou seja, uma ponta de mentira, um pedaço de falsidade, o cultivo de um ciúme, uma falta de ambiente de culto e tudo vai abaixo.

Uma criança travessa tomou a resolução de consertar. Passou o dia como nunca. Obedeceu à mãe em tudo, limpou os sapatos, guardou a roupa usada, comeu tudo sem deixar sobra no prato, enfim, fez tudo quanto lhe era possível. Ao deitar recebeu da mãe o beijo de boa noite. Prorrompeu num pranto tão forte que a mãe foi atraída de volta ao quarto. Que aconteceu, querido? Entre soluços a resposta: "Fiz tudo para merecer uma palavra de estímulo que a senhora não deu". A falta de um muito obrigado pode anular uma vida no esforço de servir.

Nosso texto dá-nos três necessidades fundamentais dos lares: Livramento - tirou-me de um poço... Segurança - colocou meus pés sobre a rocha... Direção - fortaleceu meus passos e guiou meus caminhos.

 

I - LIVRAMENTO PARA OS LARES MODERNOS

Quais as ameaças à libertação dos lares? Quando nos Estados Unidos, em meu trabalho de pós-graduação, escrevi um estudo sobre problemas do lar. Tomava as experiências norte-americanas citadas em classe de trabalho social. Alguns dos problemas considerados naqueles dias pareciam impossíveis de prosperar no Brasil. Hoje eles se multiplicam. Há lares afogados pelo alcoolismo; pelas fantasias do jogo de azar; pelo castigo da traição mútua e generalizada.

1. Perigo da dependência: marido sem outro interesse além do trabalho se aposentou e se tornou cansativo à esposa na sua rotina normal.

2. Perigo das esquisitices depois dos 40 anos de idade. Aparecimento de ciúmes, preconceitos ou ultra exigência. Escolha de amigos, por exemplo, evite hábitos.

3. Falhas por não terem descoberto antes do casamento as coisas que interessam a ambos.  

4. Falhas por não reconhecer que a família em que nos casamos é parte da nossa vida. Abusos, piadas sobre sogra e outras coisas.

Problemas de finanças. Waldomiro Autran A. Dourado – (1926-2012), "O Avô Euclides", homem de visão. Triste quando entrava nas reservas financeiras, perdia o sono, mas quando descobria um negócio como o do arroz, a alegria voltava. Comprou o arroz todo, ninguém sabia por quê. Escreve cartas e com o lucro da venda os dez anos seguintes. O ponto é a importância das finanças.

Perigo de exagerar a falta do companheiro ou de julgá-lo mal. Ninguém é anjo. A arte de perdoar. Falta de apreciação. Homem que sempre dizia que a mãe era melhor cozinheira que a esposa. Não reconhecia a dona de casa, a educadora de seus filhos, a amiga... matou o amor.

Amigo que não pendurava os ternos... a esposa comentava diante dos outros, esquecendo-se do desvelo pelo suprimento do lar e do trabalho honesto... feriu e dividiu.


II - A SEGURANÇA DO LAR

1. Fazer crescer a concepção da arte de viver juntos.

2. A lembrança dos votos do casamento.

3. O convite a Jesus para participar do casamento. Nenhum convite de casamento é legítimo sem que possa ser feito um convite honesto a Jesus. Razão de não se realizar casamentos mistos.

4. O altar do lar. Susana Annesley Wesley – (1669-1742), teve 17 filhos e manteve-se ao lado de cada um deles para lhes falar de Jesus cada dia, João e Carlos Wesley. Os hábitos religiosos do casal serão os hábitos religiosos dos filhos.

5. Não mande os filhos à igreja, leve-os. Pai nas minas de carvão: Feriado e decidiu sair para a bebedeira logo após o café. A neve caíra. Seus passos ficaram na neve. O filho de seis anos chamou-o... -- espere pai, estou seguindo seus passos. O pai acordou ao que estava fazendo e decidiu mudar o roteiro para melhor.

6. Filhinha antes de dormir perguntou ao pai: Papai, Deus morreu? Por que filhinha? O senhor não falou mais dele...


III - LARES DIRIGIDOS POR DEUS

As mudanças são rápidas demais. Os padrões se alteram ligeiro. A direção precisa começar antes do casamento . Algumas sugestões de Bruno Bauer – (1809-1888):

1. Maturidade bastante?

2. Parcialidade na amizade com pais ou desprezo de um deles?

3. Desequilíbrio em finanças ou administrador ou administradora?

4. Terão seu próprio lar ou ficarão juntos aos sogros?

5. Tem ela qualidades para esposa? Análise: tem ela qualidades para esposa? Análise por quê?

6. Existe amor ou influência? Como provar o amor? Não há chave além do amor.

7. Há orçamento para viverem em harmonia?

8. As palavras ditas ao altar não são dirigidas ao lar. Mas Jesus no dia a dia dirige-o.

As falhas do namoro e do noivado não desaparecem no casamento.

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