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RAZÕES QUE NOS IMPULSIONAM A CONTRIBUIR PARA A IGREJA (Lucas 21.1-4)

Sermão pregado na Igreja Batista da Tijuca hoje Primeira Igreja Batista no Andaraí (Rio de Janeiro) em 03.01.1952.


Estamos de volta no mês do orçamento de nossa igreja. Novas obrigações foram assumidas de modo a elevar de muito a previsão e necessidade de contribuições este ano.

Gosto de considerar a questão da contribuição do ponto de vista do seu significado para aquele que contribui. Todos aqui conhecem a história daqueles homens que trabalhavam na mesma obra. Um transeunte perguntou a um primeiro: Que está fazendo? Sofrendo aqui para quebrar pedras. O segundo: eu estou aqui construindo um edifício. O terceiro respondeu: estou construindo uma Catedral. E seus olhos vibraram em um santo entusiasmo.

Vejo nas igrejas o mesmo os mesmos grupos: Por que contribui? Porque o pastor exorta, ou porque a Palavra de Deus chama de ladrões aqueles que não contribuem ou porque amo a Deus e sei que tudo que possuo vem d'Ele.


I - A CENA DE CRISTO À FRENTE DO GAZOFILÁCIO

O culto judaico possuía uma ordem de trabalho que exigem a contribuição fiel dos crentes. Jesus conhecia a tudo e estava no templo defronte do pátio das viúvas onde se encontravam os gazofilácios. Não era um só, mas talvez treze, todos com o formato de trombeta e com abertura para inserir as moedas. Jesus, possivelmente estava descansando ali no templo até que começou a hora das ofertas. Os ricos começaram a desfilar e Jesus olhava as quantias enormes que lançavam da casa do tesouro.

Gosto de pensar nos ricos que em hoje em dia estão contribuindo de seus bens para o sustento da causa de Deus ao redor do mundo. Jesus por certo se alegrou em ver seu interesse. De repente ele foi surpreendido por uma por uma pobre mulher que se apresentava também. Era uma alma dolorida pela morte do seu esposo. Possivelmente sozinha, trazia em suas mãos duas das menores moedas correntes na época. Era tudo que possuía. Trêmula e confiante, lança no gazofilácio a sua oferta. E os olhos do Mestre a tudo viram, mas Jesus nada disse de pronto. A pobre adoradora volta-se na direção da rua. Não havia outro níquel com que comprar o pão do dia. Mas seu coração estava em festa porque havia mostrado amor pela causa que amava.


II - QUAIS AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS?

1. A lição de que interessa a Jesus nossas contribuições. Jesus falou mais em contribuição do que em arrependimento, novo nascimento, céu, inferno.

2. A lição de que Jesus não olha tanto o quanto é dado mas de quanto é tirado. Aqueles que deram em abundância Jesus aceitou, mais daquela viúva que sacrificou-se para ofertar.

3. Lição que ninguém está eximido do privilégio de ofertar. Talvez hoje alguém dissesse: Ela devia ter dado uma moeda só... mas Jesus a louvou pela capacidade de sacrificar-se.

4. A lição de que discordar do culto ou da direção do culto não implica em escusa para que se contribua. Jesus havia declarado há pouco seu desprezo pelo sistema comercializado, mas nem assim deixou de se interessar em que o povo desse para o culto.


III - NOSSO ANO FINANCEIRO EM RELAÇÃO A ESTA CAUSA

No tempo de nossa vida de perdidos não possuíamos uma obrigação financeira. Hoje a temos. Quanto mais fiéis formos nesta parte, mais felizes seremos.

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