Sermão pregado na Igreja Batista da Esperança – Centro do Rio de Janeiro, em 07.05.1972
Temos em Lucas 15, três lindas parábolas ilustrativas do amor de Deus. No primeiro passo, a ovelha perdida que despertou o pastor para uma busca sacrifical da mesma. Na segunda parábola, temos a dracma perdida dentro do lar. No primeiro passo, o pecador que se perde nas lonjuras da caminho certo.
No segundo caso, a perda dentro da própria casa. No terceiro caso, a mais triste das perdas, a do filho que decide seguir um caminho que não é seu, mas por uma determinação muito própria, muito pessoal, marcada por uma vontade mal orientada.
I - OS GRANDES ERROS DO PRÓDIGO
1. Um falso conceito de liberdade. O ambiente do lar lhe era pesado e difícil. As janelas amplas da imaginação juvenil leva-o aos caminhos de um prazer sem fim, por ser longe do lar do Pai.
2. Um falso conceito de direito. O pródigo quis receber o prêmio antes do tempo. "Há tempo para as coisas". Tudo é belo a seu tempo. Uma glória antes da vitória é infausta glória.
3. Um falso conceito do uso das riquezas. O pródigo queria manter amigos pelo estômago, com o desperdício do seus bens.
4. Um falso conceito de prazer . O modernismo da morte.
II - OS GRANDES ACERTOS DO PRÓDIGO
1. Resolveu pagar o preço do sofrimento, sem se deixar vencer. Ele sentiu sua pobreza e saiu a procura de trabalho. Não hesitou em apascentar porcos, sem dúvida um trabalho humilhante, mas um meio de manter-se.
2. Seu primeiro acerto: A lembrança do lar. "Irei ter com meu pai...".
3. A saída para o encontro do pai. O pródigo não fez um plano apenas de ir a casa do Pai, mas saiu naquela direção. Não apenas um propósito, mas pés no caminho.
4. A oração de confissão. Arrependimento real, não aparente.
III - AS GRANDES SURPRESAS DO PRÓDIGO
1.O pai sai-lhe ao encontro.
2. O pai que lhe dá novas vestes.
3. O pai que lhe proporciona uma festa verdadeira.
Tantos há que desprezam as alegrias da vida cristã, pensando na tristeza que não existe no coração do crente em Jesus.
Pela conclusão de Jesus é pecador. O filho que parte, longe do pai, emagrece e decai. Na casa do pai até o novilho cresce e se torna belo. Nas partes do mundo o homem decresce e se desfaz sem o sentir. Logo que deu falta do filho, o pai coloca o bezerro a cevar para aguardar seu retorno.
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