Desejo que olhemos o capítulo anterior antes de entrarmos nas visões gloriosas do capítulo presente. A visão do capítulo anterior era desoladora, mas aqui o retrato se anima. Deus e Seu eterno amor, “sempre pronto a perdoar, sempre cheio de esperança de homens vai e fazer o melhor”.
I – PROFECIA DA SUPERIORIDADE DE JEOVÁ
1. Verso 1 não se refere aos últimos dias do mundo, mas ao temo depois da calamidade. Tão otimista a profecia que muitos pensam ter sido escrita por outro profeta. Era a época messiânica na interpretação de alguns.
2. Notemos que não diz que Israel irá às nações, mas as nações a Israel.
3. A base desta nova religião será firme como um penedo (pedra ou rocha grande), como um outeiro (monte ou colina).
4. A base firme será Jerusalém, não Roma, não Meca; mas em Jerusalém, a cidade da paz. A arrogância de Roma e a intolerância de Meca serão vencidas pela paz de Jerusalém.
5. Muitos continuarão a andar no nome do seu deus. Não é salvação unânime. Lembremos que Jesus operou em Jerusalém e todas as nações havia gente em Pentecostes. No lugar da crucificação havia inscrição nas línguas dos povos (Salmo2 e Atos 2)
II – A VINDA DO REINO MESSÂNICO (Miquéias 5:2-4)
Na realidade a profecia messiânica começa no verso oito do capítulo precedente. Notemos que no capítulo precedente o profeta descreve as derrotas e fracassos de Israel – se bem que esteja sempre presente a nota de vitória. Notemos os característicos do Messias aqui descrito.
(1) Humilde. Sairá da pequena Belém. Notar que a esta passagem referiram aos sacerdotes por ocasião da vinda dos reis (Mateus 7:42; Lucas 1:52). Filiação à Cristo glorifica os homens.
(2) Não obstante eterno, desde os tempos antigos (João 1:1)
(3) Apascentará o povo. Belém quer dizer casa de pão. “Jesus é o Pão da Vida”.
(4) Será engrandecido até os confins da terra; o Seu domínio não terá fim.
A profecia confrontou no tempo. Miquéias era de origem humilde. Mas isto não tem importância. Nosso Rei sairá do nosso meio. Notar que se os judeus tivessem se apegado a esta criatura, não teriam caído no pecado de imaginar que um rei temporal como aconteceu.
III – DEUS MISERICORDIOSO E PERDOADOR (Miquéias 7:18-20)
Talvez dos versos 7:20 deste capítulo seja uma colcha de retalhos. Notar a perfeição do amor e do perdão de Deus – conforme Salmos 32 e 51, Salmos de penitência. Enfatizar o fato é Deus e somente Ele quem pode perdoar. O Senhor perdoa porque tem prazer na benignidade. Estas são as razões fundamentais porque Deus nos perdoa.
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