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FALANDO A MARINHEIROS NA TRAVESSIA DO MAR DA VIDA (Jó 9.25-26)

  • Pastor David Gomes
  • 4 de abr. de 2022
  • 3 min de leitura

Sermão pregado em 15.06.1969


Estamos em festa. A Turma de Formandos da Escola de Formação de Sargentos da nossa Marinha re reúne na Igreja Batista da Esperança para externar sua gratidão a Deus.

De corações unidos, pensamos agradecidos naquilo que esta cerimônia evoca perante todos nós.


I - SOMOS GRATOS A DEUS

1. Esta é a primeira turma. Recebe pela primeira vez em cerimônia pública o diploma, as divisas e as merecidas felicitações sob a direção e os olhares do Ministro da Marinha.

2. São 101 homens que se sobressaíram sobre 4.800 que buscaram o mesmo premio.

3. A turma relembra a figura de um jovem marinheiro de 30 anos que foi morto em exercício de helicóptero nas proximidades de Angra dos Reis e que recebeu comenda por gesto de heroísmo morto, em serviço.

4. A turma recebeu do seu paraninfo o desafio de uma vida de serviço à pátria nos moldes de Marcílio Dias que recebeu homenagens no convite de formatura.

5. Somos gratos, portanto, pela inteligência demonstrada, pelo idealismo e perseverança nos estudos. Somos gratos a Deus pela escola, pelos mestres. Somos gratos pela saúde.


II - ADVERTÊNCIA

O Patriarca Jó chama nossa atenção à brevidade de nossa vida e coloca entre os três temas de brevidade a figura de um navio. O navio representa a Marinha. Vamos, portanto, examinar os três símbolos alinhados pelo patriarca, tendo em vista vermos o retrato da nossa própria vida.

1. Ela é semelhante aos velozes correios antigos. Duas alusões a esses correios dão-nos a ideia de quão velozes eram: Habacuque, em 2Crônicas 2.2 e 2Crônicas 30.6.

2. Ela é semelhante à cena rápida da águia que avança sobre a presa.

3. Ela é semelhante aos navios veleiros. Jó não tinha conhecimento dos navios modernos, mas falava em termos de navios frágeis que representavam, entretanto, uma esperança para muitos. Isaias nos dá uma figura mais perfeita desses navios (Isaias 18.2).


III - O DESAFIO

Que é a vida? É como a flecha que se vai. É como o vento que sopra. É como a folha que começa a amarelar até que cai. A vida é como um estalar dos dedos. Ela é a flor que vai caindo. É como as correntes de águas que passam. Que fazer da vida?

Ouvi na leitura devocional ao inicio deste culto a narrativa belíssima do naufrágio e do livramento trazido por Deus àqueles homens que se julgavam perdidos. As palavras do apóstolo soam aos nossos ouvidos como voz de comando: "O anjo de Deus de quem sou e a quem sirvo esteve comigo, não apenas sou dele, mas ele é meu; não apenas creio nele, mas o sirvo. Ele esteve comigo e assegurou-me vitória" (Atos 27.22-24).

Uma das principais praças da velha cidade de Londres, a bela capital da Europa, é a "Trafalgar Square". Alí se encontra a estátua belíssima do Almirante britânico Horatio Nelson (1758-1805) vencedor da batalha da Inglaterra contra a Espanha e a França, a batalha de "Trafalgar". Desde jovem, Nelson demonstrava grandes poderes para a carreira da Marinha. Mas, durante os dias da sua juventude, passou por uma crise. Estava se demorando demais nas rodas do álcool, quando foi advertido por um voz que o trouxe à glória: "Nelson, Nelson, os ventos assopram e a glória te chama. Esse não é teu lugar, pois és chamado à glória. O jovem se despertou para a vida.

Seguir a Cristo, eis o meu desafio a cada um de vós. Segui-lo como um servo que se dispõe a obedecer às suas ordens. Segui-lo como alguém que não temerá por causa da sua companhia e vida.

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