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AS TENTAÇÕES DE JESUS E ASTENTAÇÕES DE PAULO (Mateus 4; 2Coríntios 11 e 12)

Um grupo de missionários pediu-me que lhes falasse sobre as tentações dos obreiros a carreira missionária. Tomei como base Jesus Cristo e Paulo. Depois adentrei para as tentações pessoais, firmando, entretanto, a convicção oriunda de 1Coríntios 10.13.


I – O MUNDO DAS TENTAÇÕES DE CRISTO

O autor de Hebreus fixou e discutiu o problema das tentações de Jesus, nos dias de sua carne. Ele também firmou sua posição de que Jesus seguiu sem pecado.

Observemos em Mateus 4, Marcos1 e Lucas 4 o fenômeno da tentação nos dias de Jesus. Observe-se Lucas 13. Vale considerar também a construção da frase em Lucas 4.3. O diabo sabia que Jesus era Filho de Deus. A citação de Lucas 4.10-11 mostra citação incompleta do texto do Salmo 91.11-12

A tentação ligada à citação dupla registrada em Mateus 3.17; Isaias 41.1; Salmo 2.7. A tentação era a de anular Jesus como o Messias de Deus.

40 dias - Êxodo 34.28 (Moisés), 40 anos no deserto - Deuteronômio 8.2, (Elias), 40 dias para o Monte de Deus - 1Reis 19.8.


II – PONTOS ESPECÍFICOS DAS TENTAÇÕES DOS EVANGELHOS

1. Tentação do eu é material... Evangelho da prosperidade... Ministério como fonte de enormes lucros. Materialismo... Certo obreiro declarou: “Estou aposentado, mas não deixo o pastorado. A igreja me quer e não posso abrir mão de tamanha renda”. “O homem vive de pão, mas não vive apenas de pão”. Outro conceito bíblico: 1Timóteo 6.3-10 (TLH).

2. Tentação da vaidade. O pináculo do templo dava acesso pelo lado interno ao pátio sempre cheio de pessoas. Alguém que fosse seguro por anjos, evitando a queda, seria considerado Deus... Perigo da vaidade ministerial e até missionária.

3. Tentação de se alterar o culto... Satanás entra no campo do louvor, perverte a música, transforna a adoração em exibição.


III – AS TENTAÇÕES DE PAULO:

1. As perseguições; Dos incrédulos em geral; das autoridades romanas; dos “falsos irmãos.

2. O mensageiro de Satanás (2Coríntios 12). Depois da visão majestosa, uma provação imensa. O recurso de Paulo, a oração insistente continua a ser a arma mais poderosa. Oração em todo o tempo, oração no Espírito (Efésios 6.18). Observar 6.11. Armar-se como se armavam os soldados romanos. Talvez Paulo estivesse cercado de soldados assim armados.

3. A convicção íntima e vitoriosa. “Nada podemos contra a verdade, mas a favor da própria verdade” (2 Coríntios 13.8).

4. O domínio do homem interior pela ação do Espírito Santo. O homem interior fortalecido e a vitória pelo conhecimento de “toda a plenitude de Deus”.

Em qualquer tentação, vitória pelo caminho da perfeita obediência, vitória no poder do Espírito Santo.

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