Jesus estava a caminho do Calvário. Consciente de sua missão, Jesus não temia os adversários e se dispunha a responder aquilo que merecesse resposta. Calava-se ante o óbvio e se recusava a dialogar com a corrupção.
Hoje vivemos tempos difíceis e a confissão clara de nosso relacionamento com Jesus torna-se pesada e, em determinadas horas, profundamente difícil.
I - PILATOS O HOMEM QUE LAVOU AS MÃOS
Para vencer a força moral e racional de Jesus, os líderes judeus mexeram com o sentimento político do povo. João, apóstolo, preserva para nós algo da grande trama: César representava Roma. Pilatos era prefeito subordinado a Cesar. É chamado Procurador e Governador. Ele era a voz de Cesar na Colônia. Comandava o exército de ocupação, cuidava da remessa dos impostos a Roma, nomeava o Sumo Sacerdote do culto judaico e tinha poder de sentenciar vida ou morte. Era fraco politicamente. Vacilava e temia notícias que pudessem perturbar sua carreira.
No momento decisivo Pilatos deixou de ouvir sua esposa (Mateus 27.19-20). A mensagem da esposa pesou no ânimo de Pilatos, mas a força política o dominou. Pilatos se fechou a favor de Barrabás, quando ouviu a contundente afirmação: Se solta este homem (Jesus) não és amigo de César... o argumento o dobrou.
II – CÉSAR NOS DIAS DE PILATOS
Júlio Cesar era homem intelectualmente reconhecido por sua capacidade de escrever. Existem frases que o marcaram de modo inesquecível: Prefiro ser o primeiro numa aldeia, a servir como segundo em Roma. Alea Jacta. Este as margens do rio Rubicão, quando se resignou diante da imensa dificuldade. Era a qualidade de coragem do comandante. No perigo de uma travessia, quando o barqueiro temia os ventos e pela vida do Imperador, Cesar saiu-se com marcante frase: Transportas Cesar e sua fortuna... era expressão de confiança pessoal.
Existia algo de fascínio em Cesar, ou seja, poder intelectual, poder militar, poder financeiro. Cesar terminou seus dias assassinado: “Também tu Brutos”... foi o seu clamor na hora da morte. Poder de Cesar... final triste. Muitos nos dias de Cristo recusavam seguir a Jesus, ficando nas hostes de Cesar. Mas Cesar passou.
III – NICODEMOS E JOSÉ DE ARIMATEIA
Nicodemos seguia a Jesus, mas temeroso dos judeus. José de Arimatéia acreditava em Jesus, mas não se dispunha a segui-lo. Aqui temos, entretanto, a apologia dos dois. No momento quando todos os discípulos tinham se dispersado, os dois vieram prestar homenagem a Jesus. Houve um perfeito entendimento entre os dois e o Senhor recebeu seu sepultamento à altura da sua glória. Por que os dois não o confessaram antes? Que causas teriam feito com que recuassem durante o tempo da caminhada do Senhor?
Marcos 15.43: Membro respeita do Sinédrio.
Mateus 27.57: Homem rico.
João 19.38: Serviam a Jesus em segredo.
João 3.19; 39.41
João 19.39: Ultima referência a ele.
Mateus 16.24-28: Jesus hoje diante da humanidade.
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