Há uma inquietude quanto aos dons. Será que devemos falar línguas estranhas? Como se explicar o movimento de línguas estranhas entre católicos e episcopais? Haverá dons de cura nos dias que correm? Como conciliar a matéria?
I –Dons e Fruto do Espírito. 1. Vivemos num mundo de necessidades espirituais. Sabemos da nossa fragilidade. Necessidades devem ser confrontadas com as promessas de Deus. 2. O Espírito Santo é retratado como fonte de Poder. Seu fruto é calmo: Gálatas 5. 3. A verdadeira prova de maturidade, de poder espiritual é o fruto do Espírito e não os dons do Espírito. (Ilustração: mulher que falara língua e me mentiu em Mississippi.) 4. O fruto é resultado do caráter cristão. É melhor ter o fruto. 5. Dons são para serviço cristão. Note-se que existem necessidades diversas na Igreja de Cristo e precisa-se de suprimentos diversos. O Espírito vai prover os dons de acordo com as necessidades.
II – Esferas de atuação do Espírito Arnold Bittlinger discute a relação entre termos: Charismata – caridade de Deus – Diaconia - serviço – ministério e Energemata – obras, realizações. Um depende do outro... Dom é dádiva...O serviço é gratidão...A realização é propósito de Deus. O dom é a origem...a diaconia é a efetivação...a energemata, a realização, o alvo.
III – A operação dos dons em cada crente 1. Paulo usa em I Cor. 12:12 a figura de um corpo com muitos membros, mas um objetivo. O corpo é a Igreja. Os dons são distribuídos pelo Espírito. 2. Grissom chama atenção a um time de futebol: cada jogador tem uma função, todos são necessários..Da harmonização do jogo, do seu equilíbrio resultam as vitórias. 3. Os dons são dados à Igreja para necessidade do trabalho. Deus os dá, pelo Espírito Santo. Salomão teve o dom da sabedoria... Veja como julga a causa de duas mulheres, em I Reis 3 (16 e 17). Elias teve o dom da fé. Atos 16: 15, 16 e17 nos mostra Paulo a discernir espíritos. Pedro e João exercem dons de curar em Atos 3, 5 e outros capítulos. (The Gifts Charisma of the Spirit – Siegrifried).