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O DEUS QUE É JUSTIÇA

Continuo pensando no livro do profeta Jeremias e observando a grandiosidade de Deus, nas linhas desta narrativa. Reporto-me hoje ao capítulo 33, onde temos nos versos 15 a 18, uma revelação maravilhosa. Vale a pena observarmos que esta linguagem de nosso texto já foi citada anteriormente, no capítulo 23.5, do mesmo profeta Jeremias. Vamos ver o que diz o profeta:

Capítulo 23.5: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo, e, rei que é, reinará e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra”.

Capítulo 33.14-15: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a boa palavra que proferi à casa de Israel e à casa de Judá. Naqueles dias e naquele tempo farei brotar a Davi um Renovo de justiça; ele executará juízo e justiça na terra”.

Observe-se que Deus fala no inicio do livro e Deus repete a mesma promessa mais adiante. A palavra que é usada aqui é Jeovah Tsidkenu. Ele está falando aqui da justiça de Deus, e essa justiça abundará sobre a terra de tal maneira que ele continuará a linha do seu desejo. O verso 17 diz: “Nunca faltará a Davi homem que se assente no trono da casa de Israel”. Em outras palavras, Deus decide realizar a obra, e ele vai realizá-la. Mas, é maravilhoso quando nós começamos a pensar e observar que a perpetuidade do reino de Deus na terra; é uma necessidade ligada à própria natureza, ao próprio caráter de Deus.

É evidente que o nosso Senhor, o maravilhoso Deus, não havia de elaborar um plano de salvação e deixar este plano de salvação cair por terra por causa da rebeldia humana. Ao contrário, a perpetuidade e a sucessão do poder de Deus no mundo é vista de dia e de noite, por causa da decisão divina de realizá-la, e da decisão de usar homens que a ele se rendem para efetivar a sua vontade na terra.

O maior privilégio que um homem pode ter; é se associar a Deus para realização do plano divino neste mundo. Um homem nas mãos de Deus realiza verdadeiras maravilhas, porque ele está ligado ao benfeitor do mundo.

Havia um jardineiro na Inglaterra que trabalhava para um homem dedicado à oração, e conhecido por sua piedade, cujo nome era Sr. Rugg. O Sr. Rugg saia para a reunião de oração regularmente, sendo que o seu pastor chamava a atenção ao fato de que podiam faltar todos na reunião de oração, menos o Sr. Rugg e o Senhor Jesus Cristo.

Mas, um dia, o seu jardineiro de vários anos, que era tido como um homem honesto e bom, ainda que nunca tivesse se filiado à igreja, foi descoberto em uma quadrilha de ladrões. Foi julgado, condenado e posto na cadeia.

Sr. Rugg foi visitá-lo na prisão e lhe falou: Diga-me, meu jovem, por que você nunca furtou coisa alguma em nossa casa e, no entanto, roubava nas casas vizinhas? O moço fez uma pausa e depois respondeu: Senhor Rugg, na verdade, muitas vezes eu quis roubar ali na sua casa. E muitas vezes, cheguei mesmo a sair do seu quarto e vir para a sala onde me postei, com o objetivo de roubar alguma coisa. Todavia, quando eu ia começar o roubo, algo me dizia: “Esta é uma casa santa, este é um lugar de oração. Deus está aqui e você não pode fazer isto. E eu voltava atrás dos meus planos. Acontece, que muitas vezes quando o senhor voltava da reunião de oração e que estava lá fora, eu sentia um impulso de roubar, porque o senhor carregava a carteira de dinheiro. Mas de novo algo me dizia: Este é um homem de Deus e você não pode roubar nada que ele carrega. E foi por isto que eu não roubei. Eu não tive autorização de tocar num homem santo”.

Meus amigos, Jesus Cristo é a justiça de Deus. Nele está presente Jeovah Tsidkenu, que é a justiça perfeita, que é o padrão perfeito. E aquele que se apega a Jesus Cristo, tem a oportunidade de ser usado por ele, como elemento catalizador, realizador do seu plano e propósito. Deus realmente honra aquele que honra o seu Filho. E é por isso que o apóstolo João deixou escrito: “Aquele que me honra, meu Pai o honrará” (João 12.26b).

Vamos deixar os caminhos do mundo do lado. Vamos segurar a Justiça de Deus e Ele enriquecerá o nosso caminho.

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