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NOVAS MARCAS PARA CRISTÃOS NOVOS

Gostaria que cada um lesse o que se encontra no capítulo 12 desta Carta aos Hebreus, que realmente nos traz algo muito maravilhoso. Diz-nos o escritor de Hebreus, cuja autoria é colocada em dúvida, mas isto não se constitui no principal da mensagem que transmito. Ele diz assim:

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor. Atentando diligentemente, porque ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados. Nem haja algum impuro, ou profano, como foi Esaú, o qual, por repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hebreus 12.14-17).

Notem que em primeiro lugar o caminho do cristão é caminho da paz. Este caminho de paz marca realmente uma série de necessidades prementes e continuadas ao nosso redor, e que não tem sido realmente apreciada. Há muita crítica que se faz; há comentário desairoso, e há muita suspeita em ambiente de pessoas que se dizem crentes e cristãs, mas que enxergam mais defeitos do que as virtudes de alguém.

Aqui o autor está dizendo que o caminho do cristão é, sobretudo, um caminho de paz. Ele não vai a discurso pessoal, ele não vinga, ele não suspeita mal, ele se apega sempre a Deus e ora por todos os homens. Em segundo lugar o autor diz: Esforcem para viver uma vida santa, porque sem isso ninguém verá o Senhor.

Estamos no mundo marcado pelo pecado de tal maneira, e pelo desvio da santidade do sexo. Qualquer revista que se divulga no Brasil, hoje, tem que meter a questão do sexo, e em 90 de 100 citações é uma noção errônea. Esta falta de santidade, esta permissividade, esta impureza pessoal é um desagrado a Deus, é um desafio ao povo de Deus. E o apóstolo declara: Sem uma vida santa, ninguém mesmo verá a Deus.

Mas, temos em terceiro lugar uma advertência que parece ser a ilustração do primeiro fato. Diz assim: tomem cuidado para que ninguém abandone a graça de Deus e se torne como uma planta amarga que cresce e prejudica muita gente com seu veneno. Nas outras versões nós temos aqui: “Que não haja entre vós uma raiz de amargura, que possa perturbar o ambiente da vossa vivência” (Hebreus 12.15). Uma raiz de amargura. Ele não fala em uma árvore, nem um arvoredo. Ele fala no inicio de algo que pode crescer e se tornar desastre. O cristão não guarda ressentimento nem sementes do mal. Mas o apóstolo vai adiante. E ele dá um exemplo que parece ligar-se à segunda citação principal feita acima. Ele conta a história de Esaú, que nos dias da sua mocidade desprezou o seu direito de progenitura, a bênção que tinha direito por causa de um prato de lentilhas. Ele fez pouco caso da dádiva de Deus. Ele calou-se em segundo lugar e, mais tarde, ele quis receber a bênção, mas era tarde, porque o seu arrependimento havia chegado tardiamente.

A advertência é que o homem deve aproveitar a oportunidade e dele realmente procurar fazer a obra de Deus, porque este é o momento, quando a nossa comunhão com Deus se reflete no ambiente de paz e confiança que nós espalhamos pelo mundo.

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