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AMOR NA UNIDADE – PARA QUE ELES POSSAM SER UM - João 17.21

Certamente não existe nada que desafie mais as igrejas cristãs a pendurarem as harpas nos salgueiros (*) como o fenômeno percebido no campo dos fiéis, a saber, o sectarismo que até entra nas paredes desprotegidas do recinto do templo.

Quão diferente a mente de Jesus! Ele enviou os seus obreiros aos perdidos da Casa de Israel. Ele nunca desonrou os de fora do rebanho. “Também estas eu trago”, foi uma realidade em sua vida. Tomemos um exemplo: A mulher de Samaria revelou coisa muito comum no seu mundo – uma ausência total da verdadeira religião, ao longo de um zelo ardente por sua própria seita. Ela estava vivendo em pecado e dentro dela estava viva a distinção entre os judeus e os samaritanos; entre o Monte Gerezim e o Monte Sião.

“Como é que sendo tu judeu me pedes de beber, que sou mulher de Samaria”? (João 4.9). Será que ele deixou a dúvida da sua mente sem uma resposta? Vejamos o que disse: “Se tu conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva” (João 4.10).

Ele não deixaria jamais que aquela forma de pensar estreita e exclusivista o impedisse de trazer uma palavra gentil àquela estrangeira. Ele disse mais: Eu te darei água melhor, eu te darei água viva. Água que salta para a vida eterna.

“Uniformidade” pode não haver, mas unidade no verdadeiro sentido da palavra; precisa haver. Somos barros de diferentes ambientes, mas estamos lado a lado, coluna a coluna, lutando as batalhas do Senhor.

Podemos ser braços diferentes no castiçal de sete ouros (confira em Apocalipse 1:20: “Este é o mistério das sete estrelas que você viu em minha mão direita e dos sete candelabros: as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candelabros são as sete igrejas”. Variando na diversidade, na forma exterior e até na feitura. Mas vamos nos unir para mostrar louvores a Ele, aquele que reconhece a verdadeira fidelidade de brilhar por sua glória como luzes do mundo.

Se permanecermos em nossas divisões, estaremos, como escreveu Eduardo Bickespeter; semelhantes a um hospital, onde cada paciente se sentisse tão mal com a doença do seu companheiro de quarto que tornasse a sua dor maior ao invés de aliviá-la. A verdadeira comunhão com o Salvador deveria fazer tornar uma comunhão mais real uns com os outros.

Como registrado no capítulo 12 de 1Corintios, a verdadeira comunhão com o Salvador deveria tornar uma comunhão mais real uns com os outros. Se os cristãos encherem os seus arcos do bálsamo de Gileade (“Ora, sentando-se para comer pão, olharam e viram que uma caravana de ismaelitas vinha de Gileade; seus camelos traziam arômatas, bálsamo e mirra, que levavam para o Egito” – Gênesis 37.25), trarão menos questões para corrigir no corpo de Cristo.

Que a palavra tolerância possa ser usada entre nós. Que possamos beber mais profundamente do Espírito do Senhor e aprender como tolerar um ao outro. Intolerância é uma palavra odiosa. Toleremos aqueles por quem Cristo morreu. Toleremos aqueles que Ele leva no seu coração. Toleremos os templos do Deus vivo. Que esta falta de tolerância jamais nos faça envergonhados diante de Deus.

Os jornais anunciaram a chegada ao Rio de Janeiro de uma atriz que fora outrora famosa e disseram que a chegada daquela atriz foi uma decepção para quantos foram ao aeroporto. Foi a grande decepção de uma pessoa que estragou sua vida e que deixou passarem os louvores e a fama e agora vai ter um final de vida melancólico. O mundo passa, a vaidade do mundo passa; a beleza da miss de hoje passa, porque todos envelhecem. Mas o apóstolo diz: “O que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1João 2.17).

O homem que crê no Senhor Jesus Cristo é construído por Deus. E sendo construído por Deus, ele é inabalável e permanece para sempre. Este é o meu desafio aos jovens.

Vamos neste momento fazer um pacto com Jesus Cristo.

Eu tenho me referido várias vezes ao pacto que William Booth, o fundador do Exército da Salvação fez consigo mesmo. Ele disse: Nunca sairei de casa sem orar pelos menos 5 minutos. Nunca passarei um dia sem ler pelo menos quatro capítulos da Bíblia. Nunca deixarei passar uma oportunidade de dar testemunho da minha fé em Jesus Cristo. E finalmente, não passarei jamais um dia sem ler estas resoluções. O resultado foi o surgimento do Exército da Salvação e ainda a imortalização daquele homem. Vamos fazer um pacto com Deus. Eu desafio vocês, jovens, a tomarem esta decisão ao lado de Jesus.

(*) A referência aqui é ao desânimo descrito pelo salmista no Salmo 137, quando, no exílio babilônico, o povo de Israel era convocado a cantar. A opção foi por pendurar as harpas, pois não havia clima para música.

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