O Dízimo como expressão de Mordomia. Deus é dono do mundo e de tudo quanto vemos diante de nós. Deus é dono de nós mesmos, pois somos comprados pelo preço de sangue, o preço pago por Cristo na cruz do Calvário.
Diante de Deus somos mordomos, ou seja, administradores. Tudo quanto temos ou recebemos deve ser tratado em termos de mordomia. Não temos o direito de desbaratar saúde ou energias, que pertence; na realidade, a Deus.
I – A doutrina do dízimo na lei 1. O costume de dar a décima parte do produto da terra e dos despojos de guerra a reis e sacerdotes era um costume antigo entre as nações (1Macabeus 10.31 e 11.35). 2. No próprio jardim do Éden avia uma parte que estava vedada ao homem, não podia ser tocada. 3. Caim e Abel viveram em 3.765 a.C. Foram eles dizimistas? A Septuaginta traduz Gênesis 4.6-7 com as palavras: “Se tivesses oferecido retamente e retamente dividido terias tu pecado”? Esta tradução tem levado alguns a crerem que Caim tivesse recebido instruções de Deus quanto à contribuição. Tertuliano chegou a afirmar em 2000 d.C.; que a falta de Caim teve raízes na desonestidade de contribuir (Unified Budget System, pag.38-B.C.). 4. Em 1913 a.C Abraão pagou os dízimos a Melquisedeque. Este era sacerdote do Deus Altíssimo. Conhecia a respeito do dízimo, pois o recebeu. Abraão pagou o dízimo como prova de gratidão. 5. O dízimo de Jacó (1760 anos antes de Cristo) Gênesis 28.20-22 6. Notemos que, antes de pagarem o dízimo, Abrão e Jacó reconheceram o poder e a sabedoria de Deus. Só pagamos o aluguel ao senhorio se reconhecermos que merece o pagamento como dono da casa. 7. Naquele tempo não havia lei de dízimos, como não havia lei para não matar como preceito da lei.
II – A doutrina do dízimo na lei de Deus A lei foi promulgada em 1490; cerca de 423 anos depois da experiência de Abraão. 1. Dízimo das primícias – Levítico 27.30-34. Sementes da terra, frutos das arvores pertencem a Deus (Jeremias 33.13). Contava os animais e, automaticamente, separavam o de número dez, fosse bonito ou feio... 2. Dízimos pagos aos levitas – (Números 18.20-21) 3. Dizimo trazido no lugar determinado por Deus (Deuteronômio 12.6). 4. O dízimo não era voluntário, era lei. Havia as ofertas voluntárias, não o dízimo. 5. Deus exigia também as primícias. 6. O dízimo não podia ser remido, somente os dízimos de grãos podiam ser remidos com o acréscimo de um quinto (1/5) de seu valor. Jeová pedia o que houvesse de melhor em primeiro lugar e não o restolho.
III – Dízimos e Bênçãos 1. Fred Freeman, Colorado. Paralítico, ao receber o primeiro cheque de 40 dólares, tirou o dízimo. Como vais viver, gritaram os companheiros? Posso viver melhor com 36 dólares e a bênção de Deus do que com 40, sem a bênção de Deus. 2. Gênesis 15. Logo após Abraão pagar o dízimo, Deus confirmou a promessa que lhe fizera. 3. Jacó era pobre e estava em dificuldade quando formulou o voto. E as bênçãos se seguiram. 4. Le Tourneau, quando em dificuldades tremendas tomou o voto, e Deus o abençoou. 5. Malaquias fala das bênçãos que não se podem contar... Dr. Pereira, dentista, tinha uma quantia fixa de contribuição e muitos problemas. Lendo Malaquias, resolveu tirar o dízimo do montante do recebimento. Hoje não tem problemas financeiros... 6. Certo encarregado de uma empresa de petróleo era dizimista, mas a empresa foi à falência. Um pastor então o avistou, arguindo: “E, então, não dizimista”? Bem, pastor, o único tesouro que tenho hoje se constitui naquilo que entreguei a Deus... sou feliz pelo que pude fazer...
IV – Propósitos do dízimo 1. “Para aprenderes a temer a Jeová” – Deuteronômio 14.23b 2. “Para que o levita que não tem herança, viva” (Deuteronômio 14.27-28) 3. Para o peregrino (Missões) – Deuteronômio 14.28 4. Para os órfãos e viúvas (Beneficência) 5. Comereis com alegria... Alegria é nota vibrante do plano de Deus (Deuteronômio 14.29b) Três causas na promulgação do Evangelho: A Bíblia, o Cantor e a carteira... Traga os três quando vieres ao culto.