Notícias Escobar – Setembro – 1975 Nossa leitura no livro de Provérbios traz-nos conselhos de um pai a um filho. Estas palavras de conselho são preciosas e nós devemos neste momento apreciá-las de uma maneira franca, olhando esta questão de sexo à luz da Bíblia.
Sexo é um tema popular em todo o mundo. A televisão, as revistas, o cinema, os anúncios, todos exploram o tema do sexo. A maioria das revistas traz um artigo sobre isto que atrai a atenção de muita gente e há discussões públicas e secretas sobre o tema sexo. Muitos dos estudantes estão decorando informações a respeito de sexo que, na realidade, do ponto de vista bíblico, nada revelam de santidade. Vale lembrarmos que o sexo é dom de Deus. Deus fez o sexo. Uma autora norte-americana Marabel Morgan, no se livro – A Mulher Total (Total Woman) discute a ideia do sexo de uma maneira tão clara que torna o casamento mais alegre.
Deus no seu cuidado para conosco e para que a felicidade fosse grande entre os crentes, colocou a experiência do sexo no tema de casamento e dentro do casamento.. E numa lei para toda a sociedade ele diz: “Não adulterarás”. Há duas palavras usadas na Bíblia para descrever o abuso sexual: adultério e a fornicação. O adultério, no Velho Testamento, era a união sexual de um homem casado ou não casado com a esposa de outro. A fornicação é um termo mais geral. E no Novo Testamento se refere a qualquer tipo de reação sexual fora do casamento. No Velho Testamento significaria unir-se a uma prostituta.
Na realidade existe algo no sexo extremamente positivo. O sexo é puro em si mesmo, em se tratando de uma relação humana dentro da lei de casamento. O pecado da fornicação e do adultério pode ser perdoado, se houver um completo arrependimento e o desejo de fazer a vontade de Deus. O casamento, portanto, é, realmente, a torre do sexo na sua aplicação mais alta.
Nesta passagem de Provérbios (5.1-6), nós temos o conselho do autor que se repete em todo o livro e traz para o seu amigo jovem, de maneira paternal, a razão que lança a prostituta e a mulher adúltera para fora da sua experiência. Ela destila favos de mel, diz o pai. O que ela diz é suave mais do que o azeite, mas seu fim é amargo como o absinto, agudo como a espada de dois gumes, porque os seus pés descem à morte, o seus passos conduzem ao inferno, ela não pondera a vereda da vida, mas anda errante nos seus caminhos. Deus quer, entretanto, que o seu filho fiel à água do seu próprio vaso, como diz o sábio, beba da água da sua própria cisterna. Deus quer que haja alegria no casamento que jamais será comparada a qualquer alegria fora da vida de fidelidade e do amor verdadeiro.