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NA SEQUÊNCIA DOS MILAGRES

Extraído de Notícias Escobar – Maio/Junho – 1974 Duas senhoras inglesas escreveram um livro de Meditações, mas recusaram apor seus nomes ao mesmo, pois o “receberam de Jesus”, declararam. O editor A. J. Russell coligiu a matéria e enfeixou-a em livro. As autoras que se declararam apenas Ouvintes do Senhor, se alegraram quando notaram que 300 mil cópias do livro foram vendidas no primeiro fôlego!

Dizem elas à página 73 da publicação, algo que nos interessa:

“As efetivações de milagres não são obra de um momento, como os homens constantemente pensam. Meu servo Pedro não foi transformado por um flash de luz de simples pescador em grande líder e professor. Nele, mais anda pelo tempo da infidelidade até no tempo da negação. Eu estava operando em prol daquilo que ele deveria chegar a ser. Impetuoso na fala, pronto a liderar os demais discípulos, Pedro nunca poderia chegar a receber o poder necessário, a menos que aprendesse a realidade da sua fragilidade e fraqueza. Ninguém pode conduzir alguém à salvação a menos que entenda o que é ser pecador”. Talvez que a citação tenha sido longa, mas a todos nós interessa.

As muitas frustrações que tivemos na estrada do Terreno Milagre foram materiais nas mãos do Senhor para forjar a convicção de que Ele está conosco no caminho do edifício da Fé.

Posso testificar hoje, quando celebramos com alegria o evento da escritura definitiva do Terreno Milagre, o terreno impossível para muitos, que SÓ O SENHOR É DEUS.

Tenho em mãos o texto de uma petição de desistência, que teria sido entregue ao Liquidante Judicial, pedindo a devolução do dinheiro que havíamos depositado para a compra do imóvel!

Louvores a Deus, que não nos deixou entregar a petição.

De todos os pedidos de empréstimos que fizemos a igrejas e instituições, apenas três nos atenderam, com quantias pequenas, bem pequenas! O certo é que cada um tem o seu fardo e os que têm o seu saldo, nem sempre se dispõem a fazê-lo rodar com juro pequeno. Não é ironia barata não, mas a expressão da verdade que, de novo, nos leva a glorificar a Deus.

Mesmo depois de ter sido lavrada a escritura de promessa de venda, no dia 26 de dezembro de 1972 ainda restavam dúvidas quanto à legitimidade da mesma. Faltava, é verdade, a certidão do INPS, dando baixa da dívida. De novo, Deus não nos deixou duvidar.

O Governo veio sobre nós, cobrando um laudêmio tremendamente pesado para o Terreno Milagre. Seriam perto de 120 mil cruzeiros. Impetramos Mandado de Segurança e o imposto se reduziu a pouco menos de 10 mil, que foram pagos.

Nova taxação veio ao nosso encontro. Agora, perto de 130 mil cruzeiros como dívida de remissão de laudêmio do nosso prédio na Rua Primeiro de Março, 127. Tivemos que impetrar novo Mandado de Segurança, agora pedindo isenção, por considerarmos o tributo indevido.

Havia uma igreja em oração por detrás , o Culto do Meio Dia em oração e milhares de alunos da Escola Bíblica do Ar.

Um dos nossos mais preclaros advogados, especialista em tributos imobiliários declarou nunca ter visto coisa igual em nosso Foro! A liminar foi concedida sem que depositássemos a importância pedida.

Há uma sequência de milagres, podemos sentir.

As datas não se misturam. Cinco de abril de 1970 marcou o derramamento do Espírito Santo sobre a congregação da Igreja da Esperança reunida em oração durante uma tarde de domingo. Às 17 horas daquele dia a grei entregou o que tinha em dádivas, com lágrimas profusas. Deus aceitou aquelas alianças e anéis. No dia 15 tivemos outra reunião impressionante, agora com o Advogado da Concordatária e outros. Era o ultimato para que depositássemos o dinheiro naquele dia ou aceitarmos a desistência.

Não fizemos nem uma coisa nem outra. Oramos a Deus e o Juiz concedeu-nos mais 10 dias que se tornaram muito mais, 21 para sermos exatos. Agora se lavra a escritura do Terreno Milagre no próprio prédio do santuário da Esperança, com a presença de S. Excia. o Sr. Liquidante Judicial, Dr. Fernando Laet Rizzo, que recebe uma Bíblia Sagrada ao tempo de apor sua assinatura à escritura definitiva!

Cantamos na ocasião “Não há Deus tão Grande como Tu” e não poderia ter sido diferente.

Estamos agora em busca da isenção do imposto de transmissão do 127 e nos preparando para o remembramento dos dois terrenos. É chão para trilhar.

Mas os milagres vão continuar.

E aqui está um pequeno incidente que para nós se tornou, também em milagre.

O imposto do Terreno Milagre é 26 mil cruzeiros. O pagamento integral no prazo, nos dará uma economia de 10% ou seja, 2.600 cruzeiros. Mas acontece que a Caixa não comportaria o pagamento no prazo, tendo em vista os encargos multiplicados desses. Quando estudávamos a matéria vimos que na Guia do Imposto aparecia ZIBLIA ao invés de Bíblica. Pedimos retificação. Procedeu nosso pedido. E o tempo para pagamento do imposto, sem multa e com direito a 10% de desconto se estendeu até 30 de julho... Deus nos disse: Filho; vou te dar uma folga até julho. PROVIDÊNCIA de Deus é claro.

Maravilhoso para nós o fato de não vivermos de expedientes, nem de conveniências, mas na fé e pela fé. Cante conosco, amigo, o corinho que nos encanta agora:

Se começarmos a orar, o Edifício nasce; Se continuarmos a orar, o Edifício cresce... Como Elias orou, vamos nós orar e trabalhar, Vamos nos unir, para construir!

Aliste-se como um dos milhares que estão orando conosco, tendo em vista dar ao Rio, muito breve o mais lindo dos seus edifícios, O EDIFÍCIO DA FÉ!

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