Estudaremos hoje, em breves considerações o primeiro verso do Livro dos livros. Tão simples e ao mesmo tempo tão profundo; tão curto e ao mesmo tempo tão inclusivo; tão despretensioso e ao mesmo tempo tão capaz de destruir a vaidade e desafiar a argúcia de tantos homens que se consideraram e consideram geniais... “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
I – O Deus que adoramos é eterno
1. Ele criou a matéria, portanto existiu antes dela. Não teve princípio e não teve fim. Podemos entender isto? Se pudéssemos, a Bíblia teria explicado esta existência. Podemos entender os porquês da natureza? Em Jó 38:4 e 5, lemos: “Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?”
2. Por apresentar o Deus eterno o autor de Gênesis nega, ao menos, 6 coisas:
(1) O Ateísmo – a estupidez do ateísmo: Olhe aquele automóvel. Como corre... Quem o dirige? Ninguém... Olhe aquele navio... que o fez? Ninguém... Quem o dirige? Ninguém... Bobo. É por isto que a Bíblia chama o ateu de tolo (Salmo 14.1). (2) Nega o Politeísmo por apresentar um Deus (3) Nega o Materialismo – o espiritual transcende o material. (4) Nega o Panteísmo, que vê Deus manifesto em todas as coisas da natureza. (5) Nega o Fatalismo – As coisas não acontecem por acontecer. São dirigidas pela vontade livre do Deus eterno. (6) Nega o Henoteísmo, que acredita na existência de vários deuses, embora admitindo um só criador. 3. Mas este verso ensina também: (1) Que Deus existe. Não discute, afirma. (2) Que Deus é eterno – existiu antes da matéria. (3) Que Deus é onipotente – (4) Que Deus é livre – é pessoal (5) Que Deus é sábio. (6) Ele criou todos os animais (7) Ele criou o homem – “Bará” é criar do nada.
O poder e a grandeza de Deus poderão ser vistos de qualquer reino da natureza. Nos minúsculos pássaros e no grande elefante.... Nos peixes... Nos leões do mar e da terra... Os leões marítimos nadam sem parar não se cansam... Nos planetas e nas estrelas. Só Netuno fica a um bilhão e cinquenta milhões de léguas de distância do sol... E Plutão fica ainda mais longe... Ainda assim o sol os mantém...
4. Pensemos no conforto que vem desta declaração. O que Criou e sustenta, mantém, providencia – “Como não nos dará também como ele todas as coisas? Esta é a grande pergunta de Paulo... Cristo disse: “Buscai primeiramente o Reino de Deus e todas as demais coisas vos serão acrescentadas”.
5. Que adoração deve provocar em nós a pergunta: “Que é o homem para que te lembres dele”? ( Ler Isaías 40.12-18; Salmo 104; Jó 38-40).
III – O Deus que adoramos é Trino.
1. O substantivo próprio é plural – A Trindade; o verbo é singular – “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus... Todas as coisas foram criadas por ele...” Elohim. – El – Poder para tirar tudo do nada. 2. Mas em toda esta trindade a palavra única que nos convida é amor. O Santo Espírito estava lá para dar organização e ordem em tudo... O Pai a presidir e o Filho a executar. 3. Como Deus trino ele nos convida agora a aceitar a salvação. Esta é a maravilha maior. Esta é a nota extraordinária. Grande, imensa... Quem é o homem para te lembrares dele... Deus amou o mundo de tal maneira que deu... Quem sou eu para que respondas as minhas orações? 4. Este Deus grande e majestoso se recebe pela fé. 5. “O Espírito e a Noiva dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida” – Apoc. 22.17.