Deus tem apreço pelos corações. Paulo nos ensinou em 2 Cor. 3 que as leis de Deus foram escritas nas tábuas de carne de nossos corações. Quando Deus quis confirmar a escolha de Saul perante o povo, deu-lhe um novo coração (I Sam.10.9. Ainda em I Sam. 16 aprendemos que Deus não escolheu a Davi por causa de sua aparência, mas por causa do seu coração. Deus pede aos homens o coração: “Dá-me, filho meu, o teu coração”.
I – Israel aparece perante nós como uma nação de coração dividido.
Dividido por causa da idolatria religiosa. Escolhia Bethel – Casa de Deus, mas também Betaven – casa da vaidade, indo atrás de outros ídolos.
Dividida pó desatender aos profetas de Deus, para ouvir os falsos profetas. Muitos, mais inclinados a Zé Arigó, que às palavras de Deus.
Dividida por causa da moral baixa e obstruída. Por causa de tal atitude o cativeiro, o sofrimento, a tristeza e a decepção.
II – Causas da divisão de corações nos dias de hoje.
Afeição dividida – “Não podeis amar a dois senhores” é a máxima de Deus.
Interesses divididos – “Não podeis servir a Deus e às riquezas”.
Religião dividida – Elias e os profetas de Baal. Talvez nenhum outro povo esteja mais sujeito a um castigo que o nosso povo, pela religião misturada. Muitos se lembram da igreja nos momentos de dor e prova, mas raramente em horas de louvor e culto.
Irregularidade na sua relação com Deus, pela negligência, pelo pecado encoberto, pela cobiça do pecado.
III – As Bênçãos de Corações Inteiros
Deus requeria de Israel um amor inteiriço. Por que?
A unidade é força. Deus sempre procura unir, nunca dividir, porque a unidade é e faz a força. Tennynson dizia: “Tenho a força de dez porque tenho coração puro”.
A unidade é visão ampliada. Quando várias pessoas discutem, tendo em visa o mesmo propósito, haverá progresso.
A unidade produz vitalidade – “Vejam como eles se amam”, foi uma expressão de um servo de Deus dos primeiros séculos, que marcou algo do êxito da igreja de então.